quinta-feira, 16 de setembro de 2010


Ontem tive um sonho. Foi estranho, misterioso, de início não decifrei a mensagem. Diante de mim estendia-se um caminho, um extenso percurso ao qual não via saída. Quis sair desse labirinto, até tentei acordar-me mas não conseguia deixar aquele sonho. Gritava, as minhas mãos agarravam algo com demasiada força mas não via o que era, o meu corpo queria desesperadamente sentir-se livre mas nada o impedia de o ser.
Nesse momento descobri uma coisa. Descobri que sempre pensei demais nas coisas. Nunca tomei uma decisão irreflectida, nunca pensei em simplesmente fazer e não pensar nas consequências. Estava agora tão presa, tão sufocada, que conseguia ver isso. Quase como a luz ao fundo do túnel, a razão por que estava enclausurada nas minhas próprias correntes.
Tinha de ser mais forte, forte o suficiente para entender como estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe dos meus objectivos. Era quase uma promessa. Eu tinha, pelo menos desta vez, de não pensar naquilo que podia ter feito mas sim naquilo que ainda posso fazer..

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