sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Não sei para onde olhar, meus olhos procuram e só vejo noite, só vejo dor, meu coração entristecido anseia em descansar, se meu grito ninguém pode ouvir, me diz pra onde ir, me vejo em rios de tristezas, em lagos de melancolia e agonia, as correntezas, essas levam minha alma cansada, minha alma solitária, minha alma desvairada por não ter onde repousar, aonde os olhos fechar? Para quem olhar? Nem sequer tenho um lugar para chorar, minha vida em preto e branco permanece em me assustar, as flores do meu sombrio tumulo murcharam, nem os vermes querem meu corpo, morto permaneço vivo, a deusa lua me alimenta, o deus sol não mais me sustenta, a morte me rejeita, os pássaros desfalecem ao meu lado, ao passar as plantas gritam ao acaso, onde ficar? Pois tudo que é vivo anseia pela morte, minha esperança consiste em um dia voltar em esperar. (27/11/2008)

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