Recordações, tristes desilusões. Pego em pequenas folhas, pequenos papéis que você me deu ao longo do nosso namoro, juntamente com eles retiro da caixa algumas das poucas fotografias que tínhamos juntos. Raramente pego nessas fotografias, nessas coisas que me fazem lembrar de você, sempre me dão um pequeno aperto do coração. O que fazer com isto? Todas estas coisas só me fazem lembrar o quanto eu era feliz do seu lado. Está frio, estou bebendo chocolate quente perto da lareira que o meu pai acabou de fazer. Que vontade me dá? Certas vezes penso que seria melhor queimar tudo o que envolvesse eu e você, para nunca mais olhar para trás e ter o risco de te ver. Mas não o consigo fazer, parece que há alguma coisa que sempre me o impede de fazer.Talvez, o amor. Não consigo esquecer você, foi você o que eu tive de melhor na vida. Porque houve um fim? Tento perceber o porquê mas não acho explicação. Penso que você já não me ama, ou será que ama? Teria qualquer hipótese de começar alguma coisa com você? Tantas perguntas, mas todas sem resposta. Muitas vezes me pergunto se não seria melhor falar com você, ligar para você, porque afinal nos afastamos mas não deixei de ter todos os seus dados. Mas, se você quisesse alguma coisa, tinha vindo falar comigo não é mesmo? Chego a uma pequena conclusão, a de que você talvez também não consiga vir falar comigo. Não sei o que quero para a minha vida […] Não sei se quero lutar por você, porque na verdade eu nunca de esqueci, ou se é melhor desistir, e tirar você nada cabeça. Meu coração está uma bagunça. A vida me ensinou a dar valor às coisas enquanto as temos, eu te perdi, e agora te quero de volta. Posso estar tempo a decisão errada, mas vou atrás de você, e sabe porque? Porque eu te amo.
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