quarta-feira, 6 de outubro de 2010


Vivemos tempos difíceis onde a dificuldade de emprego, falta de dinheiro, problemas conjugais e familiares, de relacionamento com amigos (ou mesmo ausência destes), dentre muitos outros fatores, vêm alterando a neurotransmissão de substâncias químicas no cérebro como serotonina, noradrelina e outras, causando medos sem fundamento, inseguranças, ansiedade, depressão e outros males que minam a qualidade de vida e afetam, não só as vidas dos que passam por isso, mas de todos os que se relacionam com os afetados. Mágoas, rancores, ressentimentos, falta de perdão e compreensão, impressões ruins do passado nunca resolvidas também geram trantornos. A quantidade de pessoas em consultórios de psicoterapia e psicologia tem aumentado drasticamente, e num artigo antigo aqui no blog (creio que de 2004) já falei sobre os profissionais que cuidam da mente, bem sucedidos financeiramente por conta do aumento de doentes deste tipo. Hoje, quem não procura um especialista, seja por não ter condições financeiras, seja por preconceito ou ainda por comodismo, pode se apegar tanto a aditivos permitidos (como álcool e cigarro) qaunto a tóxicos em geral para dar um alívio momentâneo. No entanto, passa o momento, volta o desequilíbrio, isso sem contar com os malefícios que geram para eles mesmos e para quem costuma conviver (o que extrapola o bom senso e respeito).

Não posso dar consulta, mas posso falar de coisas que li e ouvi de profissionais que ajudam as pessoas. O que é "melhorar"? Não é somente não sentir mais os sintomas desagradáveis, mas agir em favor de si mesmo. Muitas vezes nos pegamos tentando "segurar a onda" de um monte de gente, especialmente família, nos envolvendo em problemas que não são nossos. É claro que nos preocupar com alguém que demonstra desequilíbrios nas atitudes é normal, mas quando se trata de um adulto que pode vencer por sua própria vontade e esforço as coisas que lhe incomodam, o nosso papel é, no máximo, dar um conselho ou talvez que procure um especialista e lute pra vencer. Ouvi de um psicoterapeuta algo que penso ser de suma importãncia: "viva a sua vida e deixe que os adultos cuidem das deles e assumam as conseqüências, seja esposa, marido, irmão, pai, mãe...quem for!" A palavra que ele "sublinhou" na ênfase foi "adulto". Por que? Porque adultos não precisam de gente pra pensar e refletir por eles! Se você não cuidar da sua saúde em primeiro lugar, jamais terá condições de ajudar quem quer que seja numa situação de emergência. Permitir que sua vida seja interferida por problemas alheios é somar uma carga às suas próprias (que costumam ser suficientes para ter de lutar e manter o equilíbrio). Aja de maneira que pode parecer "egoísta", mas que na realidade nada mais é que preservação da saúde! Elimine os riscos de doenças como alta ansiedade, depressão e pânico dando foco nos seus objetivos, preocupando-se com você. Outra maneira que faz um ENORME BEM à saúde é praticar amor, perdão (dar e pedir), compreensão, alegria, bom humor, paciência...Quer se arrebentar? Alimente o mal e depois assuma as dores. Quer se curar? Faça o bem sem olhar a quem. Fez o bem e não receberam agradecidos, não se entristeça ou muito menos fique indignado. Você fez o seu papel e ponto. Aproveite bem a sua vida!

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