“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os
meus Amigos.”
Vinícius de Morais.
Um novo amor é tão facilmente anexado a sua vida, ou até supre muito bem o vazio deixado por outro, mas o que dizer de um amigo? Aquele seu amigo de infância que vivia junto com você, onde ele está hoje?Ou ainda aquela amiga de escola que você conversava de tudo, mesmo sem ter muitas vezes uma mínima noção do que se falava? Aquele outro que se sentava na carteira ao seu lado e sempre que algo engraçado acontecia vocês dois entreolhavam-se com um sorriso?Talvez houveram amigos verdadeiros que duraram eternos 15 dias de curso de férias, ou ainda 3 dias de acampamento da igreja.De todos amigos existiram com certeza alguns renderam algumas brigas, e algumas reconciliações e novas brigas e novas reconciliações…, hoje quando você lembra dessa pessoa você só consegue dizer pra si mesmo: “Puxa que saudade!”.Os amigos ocupam um lugarzinho insubstituível em nossos corações. Os amores conseguimos jogar no passado e desistir da lembrança. Os amigos colam nas fotos dos bons momentos de uma maneira tal que não a Photoshop que os apague.Eles podem ser velhos, jovens, antigos, podem ser virtuais de perto ou de longe.Um amigo de verdade é imortal na memória e no coração. Ele faz a felicidade ser real, já que ela só pode ser quando dividida. Eu não sou nenhum Vinícius de Morais, mas vou arriscar um verso:
Se possível for, que não morra ninguém que eu chamo de amigo,
Caso seja pedir muito, não deixe que eu passe pela morte sem que ao menos um esteja comigo.
E ele me fará um último favor mesmo sem ser preciso eu pedir,
Com suas mãos cerrará minhas pálpebras depois que eu partir.
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